Escândalos de corrupção corporativa sempre estiveram no foco da imprensa brasileira. Nos últimos anos, o tema ganhou ainda mais destaque. Tudo isso graças às recentes investigações feitas pela Polícia Federal, como Lava Jato e Zelotes.
Este não é um problema que acomete apenas as grandes corporações. Qualquer organização está sujeita a enfrentar uma situação como esta, independentemente de seu porte.
Por isso, este é um momento propício para olhar para as operações de sua empresa e certificar-se de que elas estão sendo realizadas em conformidade com as leis.
É preciso conhecer a lei
O primeiro passo neste sentido é conhecer a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013). Ela descreve quais são as ações consideradas lesivas à administração pública, nacional ou estrangeira. Publicada em 2013 e regulamentada em março de 2015, um de seus objetivos é tornar possível a punição objetiva – administrativa e civil – da organização.
Ou seja, caso sejam identificados atos de corrupção realizados por funcionários, representantes ou parceiros, as penalidades são aplicadas também à empresa como um todo. As penas são severas: a multa pode chegar a 20% do faturamento da empresa.
Código de conduta
Uma vez que se conhece a lei, é fundamental fazer com que seus funcionários também estejam cientes e comprometidos com seu cumprimento. Neste sentido, uma prática que vem sendo adotada para prevenir que qualquer irregularidade aconteça é a criação de um código de conduta, com um guia anticorrupção.
Este documento deve mostrar de forma clara como deve ser a relação dos funcionários com clientes e fornecedores. Ou seja, o que pode e o que não pode ser feito, bem como conter orientações sobre como agir caso eles identifiquem uma situação de não-conformidade. É necessário que todos os funcionários, inclusive os terceirizados, estejam familiarizados com seu conteúdo, para que não haja brechas para um mal-entendido.
Corrupção corporativa pode ser evitada
Por fim, é importante que os registros contábeis da empresa sejam precisos, com o lançamento de todas as transações de forma correta e adequada. Desta forma, não há o risco de a empresa perder o controle da administração dos gastos. Um sistema eletrônico é essencial para contribuir com este processo, tornando-o mais rápido, prático e confiável.
Para saber mais sobre o assunto, acesse a cartilha “Integridade para Pequenos Negócios”. Ela foi lançada pelo Sebrae para orientar as empresas quanto à importância de adotar hábitos responsáveis no dia a dia. E, assim, evitar fraudes e outros atos de corrupção.
Ao colocar em prática estes aprendizados, você estará blindando seu negócio contra situações deste tipo. Além de garantir que suas operações sejam legais e transparentes e trilhando um caminho cada vez mais ético.