Quem trabalha nas grandes corporações escutou pelo menos uma vez sobre internet das coisas, big data, realidade virtual, inteligência artificial, blockchain e até os bitcoins. Isso mostra que a sociedade já vive a era da Indústria 4.0, que também já traz grandes impactos no setor financeiro.
Essa era já é uma realidade e veio para ficar. Grandes corporações em todos os continentes têm acelerado as suas posições nessa tecnologia.
Consequentemente, já se prevê um crescimento significativo dos níveis de digitalização na produção industrial.
As tecnologias que têm promovido uma verdadeira revolução já chegaram a Brasil.
As empresas nacionais têm aplicado os métodos e as soluções nas suas cadeias verticais – os chamados processos operacionais – e horizontais, que são os respectivos parceiros.
Dessa forma, as companhias aumentaram seus portfólios de produtos com funcionalidades digitais. Além disso, introduziram serviços inovadores em dados.
Em meio a esse contexto, o setor de serviços financeiros tenta lidar com toda essa evolução, ao enfrentar profundas transformações tecnológicas.
Com isso, as instituições se deparam para conduzir mudanças estratégicas em seus modelos de operação.
O que é indústria 4.0
A indústria 4.0 nada mais é que o conjunto de novas tecnologias capazes de unir os mundos físico, digital e biológico.
Para muitos, trata-se da 4ª Revolução Industrial, cujo termo tem sido usado com bastante ênfase no universo corporativo.
A denominação surgiu na Alemanha, em 2011, como um estudo de implementação de um modelo de fábrica inteligente. Atualmente, isso vai muito mais além das indústrias.
Inicialmente ligada aos processos de manufatura, muito se fala também de dados nessa 4ª Revolução Industrial.
As informações são consideradas essenciais para tomadas de decisão orçamentária, fora uma crescente transparência, engajamento do consumidor e novos padrões de consumo que obrigam as empresas a adaptarem à forma como projetam, vendem e entregam seus produtos e serviços.
Essa nova era é composta por esses avanços tecnológicos emergentes, que trouxeram novas ferramentas para as companhias.
Quais são os princípios da indústria 4.0
Não podemos falar em indústria 4.0 sem mencionar os princípios que norteiam essa atividade.
De acordo com estudiosos da área, são 5 os fatores que norteiam os novos modelos de gestão. Veja a seguir:
1. Operação instantânea
A tomada de decisões agora pode ser feita por meio da análise de dados gerados de maneira imediata, como é o caso das ferramentas de Big Data.
2. Virtualização
Todos os movimentos da indústria podem ser acompanhados pelos seus gestores, mesmo que a distância.
Isso é possível graças a tecnologia da computação em nuvem, que permite que os dados sejam acessados em qualquer local.
3. Descentralização
O processo produtivo deixa de ocorrer em um único sistema, como as linhas de produção.
Agora as atividades podem ser descentralizadas e não são raros os casos de trabalhadores remotos, que desempenham as suas atividades em casa, sem precisarem ir até a sede da companhia.
4. Orientação a serviços
Na indústria 4.0, o consumidor é mais ativo e tudo é feito com orientação a serviços.
Canais de comunicação, como as redes sociais, deixaram as empresas mais transparentes e agora os clientes gostam de acessar conteúdos que mostre as etapas de fabricação de algo, por exemplo.
5. Modularidade
As máquinas permitem que programações mais flexíveis sejam realizadas, atendendo a demandas específicas, como com um design único para cada cliente da indústria.
Quais são as características da indústria 4.0
A indústria 4.0 ou a 4ª Revolução Industrial costuma geralmente se pautar por várias características.
No entanto, três delas são consideradas bastante essenciais, que são a velocidade, o alcance e os sistemas.
Ao analisar a rapidez com que as transformações acontecem e como as indústrias e empresas são mudadas, é possível entender essas características.
Na 4ª Revolução Industrial, os modelos de negócio se desenvolvem rapidamente e com um crescimento exponencial.
Cada vez mais, erros devem ser corrigidos praticamente em tempo real para não perder dinheiro.
Em relação ao alcance, nenhuma empresa e cliente conseguirão manter-se intocados pela indústria 4.0.
Isso significa que as organizações precisam estar atentas às informações, obtidas com apenas alguns cliques.
Quais são os impactos no setor financeiro
Diante das transformações tecnológicas, as instituições financeiras têm se esbarrado na necessidade de promover alterações nas suas estratégias em relação aos modelos de negócios operacionais.
Dentro dessa lógica, o segmento se atentam em alguns tópicos para aproveitar o momento e colocar essas transformações de fato em prática.
Para isso, o setor deve ficar antenado com alguns pilares de transformação já registrados no ramo financeiro, sobretudo nos seus serviços. Um deles tem relação com as tecnologias exponenciais.
A inteligência artificial e a computação em nuvem já promovem uma modificação significativa em muitos aspectos do sistema bancário.
Essa área continua a navegarem direção a aplicações práticas, como o blockchain, dentro da segurança da informação.
Como a indústria 4.0 impacta a lucratividade
A lucratividade de uma empresa é diretamente impactada pela indústria 4.0.
Muito disso acontece por conta da otimização dos processos, que são feitos mais rapidamente e demandando menos custos.
Porém, não se limita a isso! Observe alguns fatores que fazem com que a sua lucratividade aumente com as novas tecnologias!
Redução dos erros
Os computadores e robôs são totalmente menos suscetíveis a erros do que os seres humanos.
Logo, será gasto menos tempo com retrabalho para corrigir atividades feitas de forma errada.
Exemplo disso pode ser visto na contagem das peças feitas por um robô.
Ao contrário de um humano, a inteligência artificial não “perderá as contas”. Assim, todos os registros serão feitos de forma correta.
Aumento da segurança
As indústrias precisam lidar com questões delicadas, como o registro de patentes e protótipos de produtos.
Esses dados precisam estar seguros e não podem vazar de forma alguma.
Em sistemas de gestão dotados com a criptografia, esse tipo de problema deixa de ocorrer.
Eles funcionam como uma espécie de camada de proteção para as linhas de programação dos softwares.
Assim, pessoas não autorizadas não conseguirão acessar os dados e roubá-los, causando prejuízos para a companhia.
A indústria 4.0 e a lucratividade têm uma relação mútua, em que uma decorre em consequência da outra.
Além disso, ao adotar o uso de novas tecnologias, as empresas se destacam em relação às concorrentes. Isso gera vantagem competitiva, algo essencial para obter mais lucros.
Por que a criação do ecossistema financeiro tem a ver com a indústria 4.0
Com o crescimento da convergência dos serviços financeiros disponíveis, as relações entre bancos fintechs e big techs têm se evoluído nos últimos dois anos. Com isso, é certa a formação de um ecossistema financeiro.
O objetivo é promover um verdadeiro contexto de colaboração, que ainda se trata de um desafio para as instituições financeiras.
Na medida que o mundo se torna mais volátil, a mudança deverá ser precisa e alcançar o centro da estratégia desejada. Assim, pode se traduzir de fato em um novo modelo operacional.
As mudanças devem começar com os bancos para reafirmarem o papel deles no sistema financeiro global.
Com isso, as instituições deverão aumentar a confiança e eficiência entre si em seus processos para a tecnologia aplicada faça a união entre eles dentro de um ecossistema.
O sucesso dos bancos nessa transformação dentro da indústria 4.0 vai depender apenas de como a estratégia de tecnologia e operações serão capazes de operar em conjunto os processos, os sistemas, as plataformas, as ferramentas e a infraestrutura.
O gerenciamento de dados e a inteligência artificial estão na base dessa abordagem integrada.
Quais são os riscos da indústria 4.0
Novos riscos relacionados à aplicação de algoritmos e inteligência artificial desafiam as instituições a repensarem seus aspectos éticos e de conformidade até então claramente estabelecidos.
Em uma economia baseada em dados, a privacidade e a segurança estão no foco das novas regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados. (LGPD).
Com isso, a próxima geração de gerenciamento de riscos cibernéticos deverá considerar uma abordagem que fortaleza os controles na infraestrutura usada para dar base à tecnologia.
Como os serviços digitais se adaptam a nova era
Essa revolução no setor financeiro trará mais possibilidades aos clientes.
Entre elas, estão plataformas de autoatendimento, reuniões virtuais com o gerente e horário estendido para serviços remotos.
Os benefícios já são avaliados pelas principais instituições do segmento.
Dessa forma, os bancos mais tradicionais têm imaginado e planejado seus novos canais de olho nesse novo público.
Os espaços mais virtuais são para dar oferta de novos e disruptivos serviços digitais ao público em geral.
Convém lembrar que, a indústria 4.0 não pretende acabar com a mão de obra humana, mas sim automatizar as atividades mais burocráticas, com os colaboradores humanos sendo responsáveis por ações mais estratégicas.
Em suma, uma das maneiras de começar a implementar a indústria 4.0 é usando um sistema de gerenciamento.
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